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Informação Cientistas alertam para problema na meia-idade que pode levar à demência

Lordelo

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Se tem entre 40 e 50 anos, o melhor é estar atento a um problema que pode ser mais comum do que pensa. A verdade é que pode estar afetá-lo sem se dar conta e estar a fazer com que eleve o risco de vir a ter demência. A conclusão é de um estudo publicado no Nature Aging.


O estudo revelou que aumentar em demasia o som da televisão pode indicar que está com alguma perda auditiva. Explicam que este é um problema que pode acabar por revelar-se preocupante e levar à demência mais tarde.


Estudo mostrou como problema pode levar à demência


"A novidade é que este estudo proporcionou um acompanhamento da perda auditiva muito mais longo do que a maioria dos estudos que temos, o que nos permite analisar o desfecho da demência com tanta antecedência", revela Alison R. Huang, que apresentou o estudo.


A perda de audição relacionada com a idade é um dos motivos mais comuns para que tal aconteça. É também designada por presbiacusia. É algo que pode acontecer mais por volta dos 60 anos e progredir de forma lenta. Contudo, em alguns casos, poderá revelar-se mais cedo.





Este estudo acompanhou mais de 385 mil pessoas entre os 40 e 69 anos. O objetivo foi perceber a relação entre a perda auditiva e a meia-idade. Concluíram que pessoas que apresentavam deficiência auditiva na meia idade acabavam por ter um risco 12% mais elevado de desenvolver demência mais tarde.


"Há uma perceção diferente de como alguém percebe a sua própria audição em comparação com a de alguém que faz um teste auditivo", continua Alison R. Huang. "Com a perda auditiva, a fala e os sons são ouvidos de forma distorcida, então o cérebro precisa de esforçar-se mais para entendê-los e conseguir se comunicar."


Apesar das conclusões, será correto dizer que tratar a perda auditiva pode reduzir o risco de demência? Alison R. Huang tem mais cautela em fazer tal tipo de afirmação. "Ainda não sabemos ao certo, mas estamos a ter algumas evidências", explica.


Médica revela como prevenir e minimizar a progressão do Alzheimer


A médica de clínica geral Tânia Lima, falou sobre esta doença, formas de prevenção e ainda como é possível minimizar a progressão. “Importa relembrar que o Alzheimer não tem cura. Os tratamentos atuais atenuam sintomas ou atrasam a progressão da doença. A sua prevenção, passa por reconhecer que, estilos de vida saudáveis podem adiar ou até reduzir o risco de aparecimento da doença de Alzheimer”, explicou em comunicado.


Podem existir estilos de vida que acabam por reduzir o risco. A médica deixou algumas dicas. É o caso da atividade física regular. “A atividade física regular é, talvez, uma das estratégias de proteção cerebral mais consolidadas. Caminhar, nadar, dançar ou praticar artes marciais contribuem para melhorar a circulação, preservar a memória e atenção e estimular a plasticidade cerebral.”


Também estimular o cérebro pode ser fundamental. “O cérebro precisa de ser desafiado para manter a sua vitalidade. Ler com frequência, aprender uma nova língua e resolver problemas de raciocínio são formas simples de estimular a mente e adiar o desgaste natural das células.”

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