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Nordahl Lelandais, o homem de 42 anos condenado a prisão perpétua pela morte da lusodescendente Maëlys de Araújo, em França, foi condenado, na sexta-feira, a um ano de prisão por ter agredido a namorada durante uma visita à prisão de Ensisheim.
Segundo o jornal francês Le Parisien, Lelandais ficou também proibido de ver o filho - que foi concebido na prisão em 2023 - durante o período de três anos e ficou sem os seus direitos parentais.
O episódio de violência aconteceu a 9 de junho, quando a mulher, de 33 anos, foi visitar o homem à prisão com o seu filho de 19 meses. Durante a visita, os guardas prisionais ouviram gritos e vozes altas na sala e decidiram, posteriormente, ver as imagens de videovigilância, que mostravam o homem a agarrar o pescoço da mulher e a puxar-lhe os cabelos.
No entanto, segundo alega a mulher, que conheceu o companheiro na prisão, as imagens foram mal interpretadas e o gesto de Nordahl Lelandais teria tido como objetivo mostrar-lhe o perigo de andar sozinha na rua.
Em declarações ao Le Parisien, disse ainda ter ficado "em choque" quando soube que o homem ia ser julgado por violência doméstica e explicou que se tinha tratado de uma simulação de agressão.
"Escolhi a minha situação, não peço que tenham pena de mim. Só quero que a justiça nos trate como trata as outras famílias de detidos", disse.
O julgamento ocorreu à porta fechada, a pedido do réu, da companheira e de uma comissão de proteção à infância que representava o filho de ambos. O tribunal aceitou o pedido "tendo em conta a hipermediatização do caso, a fim de preservar os interesses do menor e as condições do seu desenvolvimento".
Nordahl Lelandais, que, entretanto, adotou o apelido da mãe, Périnet, está preso em Ensisheim, desde setembro de 2022, onde cumpre prisão perpétua com um período mínimo de 22 anos, por ter raptado e assassinado a lusodescendente Maëlys de Araújo, de oito anos.
Já em 2021, tinha sido condenado 20 anos de prisão pelo homicídio de Arthur Noyer, um jovem militar de 23 anos, a quem deu boleia em abril de 2017.
Nordahl Lelandais foi também foi julgado por agressões sexuais contra duas primas menores.
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