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Um novo estudo publicado no JAMA Oncology revela que existe um mau hábito hábito diário que algumas pessoas podem ter que acaba por triplicar o risco de vir a desenvolver cancro do pâncreas. O melhor é ter muita atenção e prevenir a doença mesmo sem saber que o está a fazer.
Segundo o estudo, uma má higiene oral pode acabar por estar relacionado com um risco elevado de cancro do pâncreas. Em causa estão um conjunto de bactérias que podem acabar por elevar o risco.
O mau hábito que eleva o risco de cancro do pâncreas
"Está mais claro do que nunca que escovar os dentes e usar fio dentário pode não apenas ajudar a prevenir doenças periodontais, mas também proteger contra o cancro", revela Richard Hayes, um dos responsáveis pelo estudo.
O estudo mais aprofundado da microbiota oral tem revelado que pode ser útil para a prevenção de um certo tipo de doenças. Se não for feita da melhor forma, acaba por elevar o risco de aparecimento de algumas patologias, como é o caso do cancro do pâncreas.
Este estudo acompanhou ao longo de nove anos 900 participantes para perceber melhor o seu estilo de vida. Acabaram por identificar 24 espécies de bactérias e fungos que poderiam aumentar ou reduzir o risco de cancro do pâncreas.
O perigo das bactérias que leva ao cancro
Um grupo de micróbios detetados na boca acabou por elevar três vezes mais o risco de virem a ter este tipo de cancro. "Ao traçar o perfil das populações bacterianas e fúngicas na boca, os oncologistas podem identificar aqueles que mais precisam de exames para o cancro do pâncreas", explica Jiyoung Ahn, outro dos autores do estudo.
Os autores revelam que as conclusões podem não indicar uma relação direta de causa efeito, mas uma correlação entre o risco de cancro e certos tipos de micróbios que podem encontrar-se na boca se não for feita uma higiene oral da melhor forma.
O vício comum que (também) o risco de cancro do pâncreas
Um estudo publicado na revista Cancer Discovery revelou que existem produtos químicos que podem levar à doença. A conclusão é de um estudo da Universidade de Michigan, publicado na revista Cancer Discovery, que encontrou produtos químicos nesse hábito que estão relacionados com o aparecimento da doença.
O estudo revelou que os fumadores acabam por vir a ter mais hipóteses de vir a ter cancro do pâncreas. Em causa está a exposição a químicos de forma prolongada. Alguns também se encontram no meio ambiente, mas através do tabaco a exposição acaba por ser maior e frequente.
Explicam que esses produtos tóxicos podem ligar-se às células e por sua vez libertar uma proteína, a interleucina-22, responsável pelo renascimento mais agressivo do cancro. O estudo foi realizado em roedores.
Os investigadores começaram por dar uma substância química encontrada em cigarros e outras toxinas ambientais em animais com cancro do pâncreas. O objetivo foi perceber como teria impacto na interleucina-22.
"Isto mudou drasticamente a maneira como os tumores se comportam. Cresceram muito e espalharam-se por todo o corpo. Foi realmente dramático", revelou Timothy L. Frankel, um dos responsáveis pelo estudo.
IN:NM